A pedido da Procuradoria Geral da República, o Supremo Tribunal Federal arquivou o inquérito que citava o deputado Baleia Rossi no caso da merenda de São Paulo. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, considerou não haver provas contra o parlamentar, que sempre acusou o uso político do caso.
“A Procuradoria Geral da República promoveu o arquivamento dos autos com base na ausência de elementos mínimos de materialidade e autoria delitiva, tendo destacado que os envolvidos com o caso negaram a participação dos parlamentares na empreitada delitiva”, diz a decisão assinada pelo ministro Gilmar Mendes. Leia a íntegra: https://bit.ly/2OJEbly
O caso da merenda de São Paulo veio à tona no começo de 2015 após a Operação Alba Branca Em fevereiro daquele ano, o empresário Cássio Chebabi reconheceu as fraudes na compra de merenda e fez um acordo de delação premiada. Logo em seus primeiros depoimentos à Polícia Civil e à Justiça, ele negou a participação do deputado Baleia Rossi (leia aqui: https://bit.ly/2Tfzvr0)
Mesmo assim, alguns veículos de comunicação deixaram de registrar de depoimentos Chebabi, e preferiram divulgar falas de desencontradas de três funcionários dele. Nenhum foi capaz de garantir a participação de Baleia. Em todos os casos, prestaram depoimentos com narrativas de “ouvir dizer” ou que ele “teria participado”.
Meses depois, em depoimento à CPI do caso da Merenda na Assembleia Legislativa, todos os investigadores voltaram atrás nas suas afirmações de negaram a participação de políticos nas fraudes (leia aqui: http://twixar.me/mYv3).À PGR, esses depoimentos também foram confirmados. Em todos, foi negada a participação de Baleia Rossi.
